26 julho, 2008

News I



Em Frankfurt. Tão mal esses três hein...


21 julho, 2008

She´s simply the best


Meio de ressaca ainda, mas não poderia deixar de postar algo. Ontem foi aniver da minha melhor amiga. 24 anos. Faz 15 que nos conhecemos agora em 2008. É estranho, mas já li várias vezes que na amizade, diferente de um namorado (ou afim) é difícil lembrar o dia e em que circunstância se conheceram. E realmente não lembro. Só sei que era quarta série do colégio. E que de lá pra frente, ninguém mais segurou a gente (RR - rima ruim hehe). E nem separou, porque nunca brigamos. Não daquele jeito de ofender, dizer coisas horrorosas e tal. Discutir pro bem sim. Isso só ajuda a crescer. E crescemos juntas. Tipo "lá vai a loira e a morena", e aquelas piadinhas de casa, sabe..."cadê tua namorada?!" (urghhhhhh). Mas a gente nem tava né amiga? Ainda caíamos na gargalhada. O quê, aliás é nossa marca registrada. Ate porque a gente não ri, a gente se espalhafata, chora (literalmente) de rir. O brabo é quando isso acontece naqueles momentos impróprios. Aí o bicho pega, bãin. Fazer o quê, é mais forte que nós. Coitados dos professores que ficavam loucos, faziam espelho de classe, colocavam-nos longe uma da outra. Longe nada. Conversávamos por códigos. E até hoje, quando encontramos algum dos teachers pela rua, perguntam: “ e aquela tua amiga, que viviam grudadas...ainda se vêem?” E eu tenho o maior orgulho de dizer que SIM.
Que apesar de namorados, responsabilidades, trabalho, faculdade, ainda mantemos contato sim. Almoçamos juntas sempre que dá. Quando a saudade aperta, ou estamos com algum problema muito sério, ainda é uma na outra que podemos confiar. É ela que me conhece até de boca fechada. Com quem eu me sinto totalmente eu, que me passa segurança. Que escuta meus rolos (e vá rolo né amiga?), com quem vou pro divã (né, futura psicóloga?!). Aliás, recomendo, ótima profissional. E é ela que vai pro hospital, com taquicardia, achando que vai morrer e a primeira pessoa que lembra de ligar é pra mim. Que dias aqueles hein?E eu na praia, quase morri também!
Como meu irmão disse uma vez: "acho que é uma das poucas amizades entre mulheres realmente verdadeiras que eu já vi".
Sei lá, simplesmente a gente se entende. Cada uma do seu jeito.
Cada caso é um caso. Mas a nossa receita de amizade é respeito, liberdade, bom-humor, confiança, atenção, humildade.
Amizade é isso, quatro braços, abraços, quatro mãos, duas cabeças, um coração. E aqui deixo escrito, marcado, registrado, documentado, pra dinda do meu futuro filho (a), que ela é além do especial e que eu amo ela sem fim. E mais, que minha primeira filha menina vai se chamar Melissa. E se eu só tiver menino, ah, dou um jeito....quem sabe Pedro "Melisso", João "Melisso" ....rsrs....coitado. O negócio é torcer pra que venha UMA guria pelo menos.
Um Beijo!

18 julho, 2008

CONTAREI ?


Pablo Neruda

CONTAREI que na cidade vivi
em certa rua com nome de capitão,
e essa rua tinha multidão,
sapateiros, venda de licores,
armazéns repletos de rubis.
Não se podia ir ou vir,
havia tanta gente
comendo ou cuspindo ou respirando,
comprando e vendendo trajes.
Tudo me pareceu brilhante,
tudo estava aceso
e tudo era sonoro
como para cegar ou ensurdecer.
Esta rua já faz tanto tempo,
já faz tempo que não escuto nada,
mudei de estilo, vivo entre as pedras
e o movimento da água.
Aquela rua talvez morreu
de morte natural.

13 julho, 2008

Pernas pra que te quero


Amigos, expectativa, apoio, adrenalina e superação. Pois ontem meu dia teve tudo isso num só. Num passeio nada convencional, fizemos a trilha de ferrovia do trigo, entre Dois Lajeados e Muçum. Juro, eu imaginava tudo, menos o que realmente nos esperava. Tudo bem, sabíamos que o trem passava naqueles trilhos. Mas não que, caso isso acontece e estivéssemos dentro de um túnel totalmente escuro, por exemplo, teríamos que nos grudar num canto da parede em que simplesmente havia espaço para um corpo e o trem. Ou então nos abaixarmos para que o trem passasse por cima! Pois então, nunca rezei tanto para não ouvir um "tic tac" de um trem. E ainda teve um infeliz que gritou "o trem tá vindo" dentro do túnel (rsrsrs). Meu coração quase parou! Graças a Deus, era apenas eco de uma galera fazendo motocross um tanto longe dali. E ainda passamos por no mínimo mais uns quatro túneis. E o pior, ninguém sabia a direção e muito menos o horário que o trem passava por ali. Esses dados não são divulgados pela empresa ferroviária, até porque andar naqueles trilhos é expressamente proibido.

Superação. Imaginem: uma ponte de 1km, 100 metros de altura, sem para-peito, um espaço para colocar o pé, e outro da mesma largura mas vazio, a possibilidade de o trem passar e apenas um refúgio aqui e ali (olhem a foto que postei). Sabe aquela história de as pernas travarem em situação de pânico? Pois é, não tinha andado um terço da ponte e travei. Minha perna não ía pra frente nem pra trás haha. Mas eu sabia que era capaz. Até o Zago já estava do outro lado da ponte! Com uma mãozinha, consegui dar mais um passo, e outro, e chegar do outro lado. Quase chorei quando terminei a travessia, não sei se de nervosa ou de alívio por estar viva!!!

Não quero assustá-los, por favor. Para quem não tem tanto medo de altura, é nada impossível. Até eu consegui! E o resto do caminho foi apenas reta e diversão. E uma casinha muito acolhedora no fim, com a vista da ponte mais alta da América Latina. Ah, e o trem passou na hora que estávamos almoçando. Questão de 15 minutos. Ufa! Valeu a experiência. Mas aviso, tem que estar com o físico e o coração em ordem. Minhas pernas não me obedecem hoje (rsrs)
Beijo!


Memento Vivere

"Memento Vivere" (Nietzsche) - Lembra-te de que é preciso viver....

(parênteses para esse meu sorrisão)

Desde pequena curti aeroportos. Aquele clima de vaivém, pessoas diferentes, cada um com suas histórias e motivos pra viajar. Para mim que adoro mudar, sempre foi aquela sensação leve de sair da rotina, ânsia por novos ares, novidades, gente diferente, cultura diferente.Mas quando são pessoas que tu ama que estão partindo, o clima muda de figura. Com quem vou tomar chimarrão e ficar horas trovando, sem nem sentir o tempo passar hein Danilão? E que vai enxergar tudo com menos drama, com aquela coisa de homem, com a facilidade de que tudo se resolve, de que tudo é simples. Com quem eu vou brigar e depois fazer as pazes, daquele jeitinho que só o Matheus sabe? E ver acordar embaixo do tapete hein primão?? Sem contar as parcerias, piadas, jantas, os porres (mal de família), o cinema, os jogos do parque, jogos do Inter no Domingo! Além de parentes, somos amigos, e amigo faz falta pra caramba!Só sei que são 5 horas da madrugada e simplesmente não consigo dormir. A ficha caiu agora.Viajar é ouro. Mas aeroporto nunca foi tão prata pra mim.Mas enfim, fica o desejo de que tenham muita sorte, e que independente dos acontecimentos, tudo seja válido de experiência. E que seis meses passem beeem rápido, please!

Kisses.