09 novembro, 2010

Uma noite com Paul McCartney

Não sei se consigo começar e terminar esse post sem chorar, porque apenas de lembrar do show que aconteceu no ultimo Domingo em Porto Alegre já me arrepio e sinto um nó na garganta de emoção. Também não sei quais palavras explicam o que se passou e o que se sentiu naquele Beira Rio lotado com mais de 50 mil pessoas. Quem foi sabe o quão difícil é tentar passar isso em palavras.

Saimos cedo eu, meu irmao, minha cunhada e uma amiga, para almoçar no Praia de Belas. Esperamos chegar um grupo de amigos e às dezesseis horas partimos naquele dia lindo, e quente, para o beira-rio. Lá, enquanto esperávamos mais uns amigos chegarem, eu e a Clá passamos na tenda da oi para filar umas bebidas e ainda ganhamos uma fotinho e camiseta de recordação. Quando nosso grupo todo (doze pessoas) enfim se reuniu, fomos pra fila. Gigantesca. Mas mais gigante ainda era a felicidade de todos com a expectativa do que estava por vir.

Abriram-se os portões, e nos posicionamos logo a direita do palco, no gramado. Encontrei vários amigos de trabalho, gente de todas as idades. Um tanto antes das nove horas e todos já estavam em pé, ansiosos. Na tela, passava uma montagem feita com cenas da era beatle. 
 
E então perto de 21:15 Sir Paul McCartney entrou no palco, ovacionado pela multidão. Lindo (gente, ele é lindo demais), com um blazer roxo, camisa branca e suspensório. Meu coração parou na boca. 
 
Já de inicio foi muita emoção ao ouvir Venus and Mars e Rock Show. Depois, a terceira e primeira do beatles a tocar All My Loving. E por aí foram 35 musicas em 3 horas de show de pura energia e emoção. Something foi cantada com todas a forças. Obla di Obla da, seguida de Back in the USSR foi perfeito, quase morri pulando. Bem como na Helter Skelter, Day Tripper e Drive My CarBlackbird me emocionou muito porque eu amo essa música. Ele também a dedicou ao George. Let it be me fez chorar. Hey Jude também (olhem o video abaixo que encontrei no youtube, pra terem uma noção do transe que foi nessa musica). E a que ele homenageou John Lennon, Here Today.

Live and let die teve direito a fogos de artifício e muita gritaria.
Com dois Bis, dois retornos ao placo, ele encerrou o show com Sargent Peppers e The End.

Noite estrelada, uma brisa, muita paz, as pessoas em sintonia. Nada poderia ser mais perfeito. Quando um dia perguntarem os momentos que mais marcaram a minha vida, este show com certeza será um deles. Foi único.



Montagem da era beatle
 
  Venus and Mars


Blackbird


Hey Jude

Live and Let Die
Sir Paul

A galera: Leandro, João, Corujitus, Sorriso, seu Grando, Renata, Fran, eu, Danilo, Dona Sonia, Clarissa e Luana.

Escrito em 09 de Novembro de 2010, em homenagem ao melhor show da minha vida.